sábado, 2 de agosto de 2008

Liberdade






Liberdade

Nesse momento vivo um desejo imenso de volta ao palco azul das mansidões eternas e uma tremenda vontade de povoar a alma.

Um desejo latente de buscar o tempo que se passou em divagações e simplesmente transformar as vivências.

sábado, 26 de julho de 2008

João Ubaldo Ribeiro orgulha o Brasil e ganha maior condecoração da LINGUA PORTUGUESA

João Ubaldo Ribeiro


"Se não entendo tudo, devo ficar contente com o que entendo. E entendo que vejo estas árvores e que tenho direito a minha língua e que posso olhar nos olhos dos estranhos e dizer: não me desculpe por não gostar do que você gosta; não me olhe de cima para baixo; não me envergonhe de minha fala; não diga que minha fala é melhor do que a sua; não diga que eu sou bonito, porque sua mulher nunca ia ter casado comigo; não seja bom comigo, não me faça favor; seja homem, filho da puta, e reconheça que não deve comer o que eu não como, em vez de me falar concordâncias e me passar a mão pela cabeça; assim poderei matar você melhor, como você me mata há tantos anos."

(Vila Real)


João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro nasceu na Ilha de Itaparica, Bahia, em 23 de janeiro de 1941, na casa de seu avô materno, à Rua do Canal, número um, filho primogênito de Maria Felipa Osório Pimentel e Manoel Ribeiro. O casal teria mais dois filhos: Sonia Maria e Manoel. Ao completar dois meses de idade, João muda-se com a família para Aracajú, SE, onde passaria a infância.

Em 1947 inicia seus estudos com um professor particular. Seu pai, professor e político, segundo o biografado, não suportava ter um filho analfabeto em casa. Já alfabetizado, em 1948 ingressa no Instituto Ipiranga. A partir daí permaneceria horas trancado na biblioteca de sua casa devorando livros infantis, sobretudo os de Monteiro Lobato. Forçado por seu austero pai, iria se dedicar com afinco aos estudos, procurando ser sempre o primeiro da classe. Sobre essa fase de sua vida leia mais em "Memória de Livros", deliciosa crônica que consta de "Releituras".

No ano de 1951 ingressa no Colégio Estadual de Sergipe. Sempre dedicado aos estudos, prestava ao pai, diariamente, contas sobre os livros lidos, sendo, algumas vezes, solicitado a resumi-los e a traduzir alguns de seus trechos. João era também solicitado a verter para o português canções francesas que o pai ouvia. Não tinha folga nem nas férias, pois nelas praticava o latim e copiava os sermões do padre Vieira, apesar de afirmar que fazia aquilo com prazer. Manoel Ribeiro, seu pai, era chefe da Polícia Militar e, nessa época, passa a sofrer pressões políticas, o que o faz transferir-se com a família para Salvador. Na capital baiana João Ubaldo é matriculado no Colégio Sofia Costa Pinto. Conta ele que era perseguido pela professora de inglês, em virtude de seu sotaque. "Ela não percebeu que eu falava inglês britânico, já que estudara em Sergipe com um professor educado na Escócia", diz o escritor. Desafiado, dedica empenho extraordinário ao idioma, chegando a decorar 50 palavras por dia. Vizinho de engenheiros americanos, faz amizade com seus filhos para aprimorar ainda mais seus conhecimentos da língua inglesa.

Em 1955 matricula-se no curso clássico do Colégio da Bahia, conhecido como "Colégio Central".

1956 marca o início da amizade com Glauber Rocha, seu colega na escola.

Estréia no jornalismo, começando a trabalhar como repórter no Jornal da Bahia, em 1957, sendo que posteriormente se transferiria para A Tribuna da Bahia, onde chegaria a exercer o posto de editor-chefe.

Em 1958 inicia seu curso de Direito na Universidade Federal da Bahia. Com Glauber Rocha edita revistas e jornais culturais e participa do movimento estudantil. Apesar de nunca ter exercido a profissão de advogado, foi aluno exemplar. Lê (ou relê), então, os grandes clássicos: Rabelais, Shakespeare, Joyce, Faulkner, Swift, Lewis Carroll, Cervantes, Homero, e, entre os brasileiros, Graciliano Ramos e Jorge de Lima. Nessa mesma Universidade, concluído o curso de Direito, faz pós-graduação em Administração Pública.

Participa da antologia Panorama do Conto Bahiano, organizada por Nelson de Araújo e Vasconcelos Maia, em 1959, com "Lugar e Circunstância", e publicada pela Imprensa Oficial da Bahia. Passa a trabalhar na Prefeitura de Salvador como office-boy do Gabinete e, em seguida, como redator no Departamento de Turismo.

Seu primeiro casamento dá-se em 1960 com Maria Beatriz Moreira Caldas, sua colega na Faculdade de Direito. Separaram-se após 9 anos de vida conjugal.

Com "Josefina", "Decalião" e "O Campeão" participa da coletânea de contos Reunião, editada pela Universidade Federal da Bahia no ano de 1961, em companhia de David Salles (organizador do livro), Noêmio Spinola e Sonia Coutinho.

Em 1963 escreve seu primeiro romance, "Setembro não faz sentido", título que substituiu o original (A Semana da Pátria), por sugestão da editora.

Em plena efervescência política do ano de 1964, João Ubaldo parte para os Estados Unidos, através de uma bolsa de estudos conseguida junto à Embaixada norte-americana, para fazer seu mestrado em Administração Pública e Ciência Política na Universidade da Califórnia do Sul. Conta que, na sua ausência, teve até sua fotografia divulgada pela televisão baiana, encimada por um enorme "Procura-se". Segundo João, o movimento revolucionário não sabia que ele, tido e havido como esquerdista, estava nos Estados Unidos às expensas daquele país.

Volta ao Brasil em 1965 e começa a lecionar Ciências Políticas na Universidade Federal da Bahia. Ali permaneceu por 6 anos, mas desistiu da carreira acadêmica e retornou ao jornalismo.

Com o prefácio de Glauber Rocha, que se empenhou junto à José Álvaro Editores pela sua publicação, João Ubaldo tem seu primeiro romance "Setembro não faz sentido" impresso, com o apadrinhamento de Jorge Amado.

Em 1969 casa-se com a historiadora Mônica Maria Roters, que lhe daria duas filhas: Emília (nascida em fevereiro de 1970) e Manuela (cujo nascimento ocorreria em junho de 1972). O casamento acabaria em 1978.

Em 1971 lança, pela Editora Civilização Brasileira, o romance "Sargento Getúlio", merecedor do Prêmio Jabuti concedido pela Câmara Brasileira do Livro, em 1972, na categoria "Revelação de Autor". O livro é inspirado principalmente num episódio ocorrido na infância de João Ubaldo, envolvendo um certo sargento Cavalcanti, que recebera 17 tiros num atentado em Paulo Afonso, na Bahia; resgatado pelo pai do autor, então chefe da polícia de Sergipe, chegaria com vida em Aracaju. Segundo a crítica, esse livro filiou seu autor a uma vertente literária que sintetiza o melhor de Graciliano Ramos e o melhor de Guimarães Rosa.

Publica, em 1974, o livro de contos "Vencecavalo e o outro povo" (cujo título inicial era "A guerra dos Pananaguás"), pela Artenova.

Com tradução feita pelo próprio autor, o romance "Sargento Getúlio" é lançado nos Estados Unidos em 1978, com boa receptividade pela crítica daquele país.

Em 1979 passa nove meses como professor convidado do International Writting Program da Universidade de Iowa e publica no Brasil, pela Nova Fronteira, que a partir de então seria sua principal editora, um "conto militar", na sua definição, intitulado "Vila Real".

1980 marca seu terceiro casamento, com a fisioterapeuta Berenice Batella, que lhe daria dois filhos: Bento e Francisca (nascidos em junho de 1981 e setembro de 1983, respectivamente). Participa, em Cuba, do júri do concurso Casa das Américas, juntamente com o critico literário Antônio Cândido e o ator e diretor de teatro Gianfrancesco Guarnieri. O primeiro prêmio foi concedido à brasileira Ana Maria Machado.

Muda-se, com a família, para Lisboa, Portugal, em 1981, graças a uma bolsa concedida pela Fundação Calouste Gulbenkian. Edita, no período em que ali viveu, com o jornalista Tarso de Castro, a revista Careta. De volta ao Brasil, passa a residir no Rio de Janeiro, cidade que tanto ama, e lança "Política", livro até hoje adotado por inúmeras faculdades. Lança, também, "Livro de Histórias" (depois republicado com o título de "Já podeis da pátria filhos"), coletânea de contos. Inicia colaboração com o jornal "O Globo", que perdura até hoje, com pequenas interrupções, publicando uma crônica por semana. Sua produção dessa época seria reunida em 1988 no livro "Sempre aos domingos".

Em 1982 inicia o romance "Viva o povo brasileiro", que se passa na Ilha de Itaparica e percorre quatro séculos da história do país. Originalmente o livro se chamava "Alto lá, meu general". Segundo João, o livro nasceu de um desafio de seus editores e da lembrança de uma afirmativa de seu pai, que dizia: "Livro que não fica em pé sozinho, não presta." Como seus livros sempre tiveram poucas páginas, diante da provocação, fez um com mais de 700. Nesse ano participou do Festival Internacional de Escritores, em Toronto, Canadá.

No ano seguinte estréia na literatura infanto-juvenil com "Vida e paixão de Pandonar, o cruel". Seu livro "Sargento Getúlio" chega aos cinemas, num filme dirigido por Hermano Penna e protagonizado por Lima Duarte. O longa-metragem receberia os seguintes prêmios no Festival de Gramado: Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Som Direto, Melhor Filme, Grande Prêmio da Crítica e Grande Prêmio da Imprensa e do Júri Oficial. Volta a residir em Itaparica, na casa onde nascera.

"Viva o povo Brasileiro" é finalmente editado em 1984, e recebe o Prêmio Jabuti na categoria "Romance" e o Golfinho de Ouro, do governo do Rio de Janeiro. Inicia a tradução desse livro para o inglês, tarefa que lhe consumiria dois anos de trabalho e a partir do qual passaria a utilizar o computador para escrever. Ao lado de Jorge Luis Borges e Gabriel Garcia Marques, participa de uma série de nove filmes produzidos pela TV estatal canadense sobre a literatura na América Latina.

João Ubaldo é consagrado na Avenida Marquês de Sapucaí: seu livro "Viva o povo brasileiro" é escolhido como samba-enredo da escola Império da Tijuca para o carnaval do ano de 1987.

Em 1989 lança o romance "O sorriso do lagarto".

Em 1990 publica "A vingança de Charles Tiburone", sua segunda experiência em literatura infanto-juvenil. A convite da Deutsch Akademischer Austauschdienst, muda-se com a família para Berlim, onde viveria por 15 meses. Publica crônicas semanais no jornal Frankfurter Rundschau, além de produzir peças radiofônicas de grande alcance popular, entre elas, uma adaptação de seu conto "O santo que não acreditava em Deus".

Retorna ao Brasil em 1991, e volta a residir no Rio de Janeiro. Seu romance "O sorriso do lagarto" é adaptado para o formato de minissérie por Walter Negrão e Geraldo Carneiro e estréia na Rede Globo, tendo como protagonistas Tony Ramos, Maitê Proença e José Lewgoy. Volta a escrever no jornal O Globo e inicia colaboração no O Estado de São Paulo, passando a publicar em ambos uma crônica aos domingos.

Em 1993 adapta "O santo que não acreditava em Deus" para a série Caso Especial, da Rede Globo, que teve Lima Duarte no papel principal. No dia 7 de outubro é eleito para a cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, na vaga aberta com a morte do jornalista Carlos Castello Branco. Disputavam com ele o piauiense Álvaro Pacheco e o mineiro Olavo Drummond. No terceiro escrutínio João Ubaldo obteve 21 votos contra 13 de Pacheco e um nulo.

Termina, em 1994, a adaptação cinematográfica, feita em parceria com Cacá Diegues e Antônio Calmon, do romance "Tieta do Agreste", de seu amigo e conterrâneo Jorge Amado. O filme teve a atriz Sonia Braga no papel principal e direção de Cacá Diegues. Toma posse na Academia Brasileira de Letras em 8 de junho. Cobre, nos Estados Unidos, a Copa do Mundo de Futebol como enviado dos jornais O Globo e O Estado de São Paulo. De volta ao Brasil é internado numa clínica em Botafogo, com arritmia cardíaca. Participa da Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, e lá recebe o Prêmio Anna Seghers, concedido somente a escritores alemães e latino-americanos.

Recebe o prêmio Die Blaue Brillenschlange -- concedido ao melhor livro infanto-juvenil sobre minorias não-européias -- pela edição alemã de "Vida e paixão de Pandonar, o cruel". Lança o livro de crônicas "Um brasileiro em Berlim", sobre sua estada naquela cidade.

Volta a participar da Feira do Livro de Frankfurt, em 1996. Detém a cátedra de Poetik Dozentur na Universidade de Tubigem, Alemanha.

Em 1997 é internado novamente no Rio, desta vez com fortes dores de cabeça provocadas por uma queda. Cacá Diegues compra os direitos de filmagem do livro "Já podeis da pátria filhos". Renova contrato com a Nova Fronteira, depois de receber propostas de outras editoras. Publica o romance "O feitiço da Ilha do Pavão".

Participa em Paris do Salão do Livro da França, em 1998. Vende os direitos de "Viva o povo brasileiro" para o cinema; o filme deve ser dirigido pelo cineasta André Luis Oliveira. Lança o livro "Arte e ciência de roubar galinha", seleção de crônicas publicadas nos jornais O Globo e O Estado de São Paulo.

Durante a IX Bienal do Livro - Rio de Janeiro, em Abril de 1999, lança o livro "A Casa dos Budas Ditosos", da série Plenos Pecados, um romance sobre a luxúria publicado pela Editora Objetiva Ltda., que obtém enorme sucesso de vendas.

Ainda em 1999, foi um dos escritores escolhidos em todo mundo para dar um depoimento ao jornal francês "Libération", sobre o milênio que se aproximava. Escreveu, juntamente com Carlos (Cacá) Diegues, o roteiro de um filme baseado em seu conto "O santo que não acreditava em Deus", cujo título para o cinema foi "Deus é brasileiro". Seu romance "O feitiço da Ilha do Pavão" foi publicado em Portugal e em tradução alemã, pela editora C.H. Beck. "A Casa dos Budas Ditosos" torna-se um grande sucesso editorial, permanecendo, por mais de trinta e seis semanas, entre os dez livros mais vendidos. O romance foi publicado na Espanha, França e outros países. Seu lançamento em Portugal se transformou em problema nacional face à proibição, por duas redes de supermercados, de sua venda naqueles estabelecimentos. A primeira edição, de 5.000 exemplares, foi vendida em poucos dias e novas edições também. João Ubaldo, em janeiro/2000, esteve lá para ser homenageado pelos escritores portugueses com um desagravo a tal procedimento. Nessa oportunidade participou da Semana de Estudos Lusófonos, na Universidade de Coimbra. Foi, também, citado em diversas antologias, nacionais e estrangeiras, inclusive numa sobre futebol, publicada pelo jornal "Le Monde", na França. Saíram várias reedições de seus livros na Alemanha, incluindo uma nova edição de bolso de "Sargento Getúlio". "O sorriso do lagarto" foi publicado na França. "A casa dos Budas ditosos" foi traduzido para o inglês, nos Estados Unidos. Seu livro "Viva o povo brasileiro" foi indicado para o exame de Agrégation, um concurso nacional realizado na França para os detentores de diploma de graduação.


Os dados acima foram obtidos em livros diversos; no sítio da Academia Brasileira de Letras; nos Cadernos de Literatura do Inst. Moreira Salles e fornecidos pelo próprio autor.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Paradoxo

Paradoxo: foi Deus que criou o Diabo?
Por favor essa é pra quem acredita em Diabo.

Eu não consigui entender essa história até hoje. Primeiro vamos analizar os atributos de Deus para verem se estou errado. Pelo que sei o Deus cristão é onisciente, onipotente e onipresente , ou seja sabe tudo, pode fazer tudo e está em toda parte. Ele ainda é perfeito, não tem fraquezas ou defeitos e é sempr justo.
Baseado nessas definições da própria bíblia me respondam essas questões:

1- Pela história bíblica Lúcifer seria um anjo criado por Deus que por invejá-lo se revoltou e foi banido para o subsolo terrestre. Se deus já sabia que isso iria acontecer(onisciência) , porque o fez mesmo assim?

2- Se Deus o fez para ser um anjo bom, porque ele se tornou mau, será que Deus errou? Mas Ele não era perfeito? Como poderia errar?

3- Vamos supor que ele tenha realmente "errado" essa única vez, porqeu então ele não destruiu o capeta logo quando soube da traição? Ele poderia ter feito isso (onipotência).

4- Isso tudo leva a crer que Deus criou Lúcifer porque quiz, agora vem a pergunta mais difícil: porque um pai perfeito e bondoso criaria um ser cujo objetivo único é fazer seus filhos sofrerem.

Perceberam o paradoxo. Não encaixa. Para existir o Diabo devemos crer que ou Deus não é perfeito, ou não é onisciêmte, ou não é onipotente. Ou então que não existe nenhum nem outro.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Lembranças

"Trago dentro do meu coração, como num cofre que não se pode fechar de cheio, todos os lugares onde estive, todos os portos a que cheguei, todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, sonhando; e tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero."

sábado, 19 de julho de 2008

Danieli, a musa eterna desse poeta...

O POETA E SUA MUSA
Enquanto serena, a musa, em lençóis repousa,
desfaz-se o poeta em letras,
esvaindo em versos de amor,
o amor que sente.
Rasga-se em folhas rabiscadas, o poeta
enquanto a musa descansa e sonha.
Tão pequeno o poeta
e mudas suas palavras, poucas
diante do amor, convertido em silêncio
e versos pálidos.
Repousa a musa e o poeta sangra.
Amanhã, talvez o sol se curve
ao poema mais luminoso do amor que ele sente.
Amanhã, quem sabe, desperte a musa,
mais linda que a manhã
e sinta tremer em seus lábios,
como um beijo,
o verso de amor noturno
do seu poeta louco.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade escreve: Malditos Brasileiros

Malditos Brasileiros

O Brasil me comove, lendo a revista seleções fiquei sabendo que Um grupo de sobreviventes da bomba de Nagasaki mandou-se para o Brasil, foi parar no planalto catarinense. Ali se estabeleceram, mesclando-se em duas gerações com brasileiros de outras origens. Trouxeram mudas de pereira, agora riqueza da região - a “pêra japonesa”, fruto da pereira nipo-brasileira.
O momento encantador da reportagem surge como uma Revelação: um bebê, brasileirinho de cabelos aloirados e olhos puxados, no colo da mãe, descendente de alemães, orgulhosa ao lado do marido nissei. O caçula da colônia é neto do patriarca, que mal fala português; tinha 16 anos em 9 de agosto de 1945, o dia da bomba.

Quando ele e outros sobreviventes vieram para o Brasil, trouxeram também um sino. Estão construindo monumento no alto de uma colina. Ali instalarão o sino, que soará todo dia 9 de agosto, chamando a comunidade à meditação pela paz. E Paz é a tradução do nome japonês daquele novo brasileirinho. Em 1789, diante da Academia Real de Lisboa, José Bonifácio, Patriarca da Independência, profetizou: o Brasil será “foco de nova civilização”. Muito normal que isto incomode potências com aspiração de dominar o resto do mundo. Não é à toa que, ao brandir o velho porrete e conter a ascensão das massas latino-americanas quatro décadas atrás, o Big Brother do norte tenha começado pelo Brasil - o resto dos principais candidatos a potência caiu como que por efeito dominó: Chile, Argentina, Uruguai… A tese dos gringos, que ainda vale: para onde pender o Brasil, penderá a América Latina. Enquanto o pau comia no nosso lombo, o secretário de Estado Henry Kissinger dizia: “Não permitiremos um novo Japão ao sul do Equador”
Tradução: não permitiremos que o Brasil se transforme em potência mundial. Que medo têm de nós, não? Malditos brasileiros. Pois, apesar dos predadores, dos rapinantes, dos que preferem Miami a Copacabana, dos que consideram o povo “um detalhe”, dos desanimados no Brasil, dos canalhocratas, dos entreguistas, os brasileiros mesmo, brasileiros de tudo quanto é cor, constroem dia após dia esta nação, no amor, “na moral”, pela base. Sem pressa avançam, como um rio em meandros.

Enquanto a maior parte da grande mídia se pauta por Washington, o povo brasileiro a cada dia, neste exato momento, renova o pacto da brasilidade. Olhe para si. Acreditar no Brasil é acreditar em você. Ninguém pode com um país onde nasce “japonês loiro”. E agora temos até santa brasileira, e nascida na Itália, um luxo: Santa Paulina, protetora dos pobres e desvalidos. O Bonifácio estava certo - com seiscentas mil flores de pereira!

Texto: Copyright (c) 2004 by Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade se despede de amigos e inimigos

."Dedico a tudo que passou “

Se eu tivesse como te contar tudo,
cada sorriso, cada tristeza.
Todas as lembranças que esses longos anos nos deixaram!
Muita coisa aconteceu, muita coisa mudou, de lugar, de ar e forma! A distancia entre nós, entre estas cidades parecia que mudava com o tempo!
Horas tão longe, outras tão perto.
Muitas vezes pensei ser impossível, que era simplesmente um sonho muito longe de ser alcançado. Uma idéia maluca.
Quantas pessoas, quantas histórias. Boas e ruins!
A vida nos separa do mesmo jeito que nos une...
Uma coisa tão intensa, que nada e ninguém conseguem ficar...
tudo passa!
Juro que não era isso que imaginara...
Queria ao menos pedir que não tivesse dúvidas, que a cada passo dado, cada alegria, cada tristeza...
...sempre que o teu nome for tocado, sempre você for lembrado... tudo que eu vou fazer é dar um enorme sorriso e desejar que todas essas coisas boas que nos alegram tanto só ao lembrar...
..Sejam eternas..Que sejam jamais esquecidas!
Porque eu nunca me esquecerei!
Obrigado de coração a todos que acreditaram em mim e desculpa se fiz mal ou machuquei alguém(mesmo que sem querer)
Amo minha vida!

O direito do rico é o mesmo do pobre. A prisão é uma exceção...

O destino aprontou uma das suas: fez coincidir a efeméride com o envio ao Congresso dos Estados Unidos de uma proposta de intervenção, digamos, atípica, do Tesouro Americano e do Federal Reserve para salvar da bancarrota a Fannie Mae e a Freddy Mac. As duas GSEs (Governement Sponsored Enterprises) são agências privadas com garantia governamental, incumbidas de prover liquidez para o mercado de hipotecas. A dupla estrebucha. Mantê-las respirando, neste momento, é lançar o colete salva-vidas para a tigrada do subprime e adjacências, credores espertalhões e devedores desinformados. Dinheiro ilimitado do contribuinte para comprar ações das moribundas. Liberté, Egalité, Fraternité.

Seja como for, a concorrência entre as grandes empresas e as freqüentes inovações nos mercados financeiros não só arrastam o Estado para a arena dos negócios, como atraem a rivalidade privada para o interior das burocracias públicas com propósito de cooptar cumplicidade, influenciar as formas de regulação e capturar recursos fiscais. A intervenção do Estado na economia propicia a infiltração do interesse privado nas decisões da burocracia, fazendo o feitiço virar-se contra o feiticeiro. Norberto Bobbio chamou de sottogoverno essa presença das sombras no interior do Estado contemporâneo - o que inclui a influência no processo eleitoral, a propagação desimpedida da corrupção dos funcionários do Estado e o controle da informação e da opinião. Como é óbvio, são colossais as dificuldades de se estabelecer o controle legislativo e judiciário das manobras do sottogoverno. A sanha para conquistar aliados nas altas e baixas esferas não poupa ninguém.

Já foi observado pelo jurista italiano Guido Rossi, em seus livros "Il Gioco delle Regole", "Il Mercato d'Azzardo" e "Perché Filosofia", que, no capitalismo contemporâneo, a velocidade das transformações nos mercados financeiros e na estratégia das empresas supera em muito a capacidade de resposta do ordenamento jurídico. Para complicar o jogo das regras, as inovações quase sempre escapam à compreensão dos assim chamados operadores do direito. Nesse ambiente, diz Rossi, ficam esmaecidas as fronteiras entre o lícito e o ilícito, as denúncias de corrupção tornam-se endêmicas e os delitos do colarinho branco se multiplicam na esteira da overcriminalization.

A aliança entre o impulso da finança capitalista à violação das condições existentes (para o bem e para o mal) e a imprecisão dos limites da legalidade produzem, em certas esferas da sociedade, reações furiosas de "utilitarismo autoritário". Entregam-se ao cálculo das vantagens de se sacrificar a legalidade dos meios à bondade dos fins. O resultado final da avaliação invariavelmente manda às urtigas os princípios que regem o Estado de Direito, as garantias individuais e outras tapeações da democracia.

Max Weber, sociólogo preferido do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, sabia que o sistema social e as formas políticas construídas pela "sociedade burguesa" seriam destroçados por tensões insuportáveis, na ausência de uma burocracia pública cujos valores maiores fossem a honra, a dignidade, o status, o sentido de dever para com a comunidade. Weber falava, particularmente, das burocracias envolvidas na prestação jurisdicional e suas prerrogativas de independência funcional, irredutibilidade dos vencimentos, vitaliciedade, (que poderia ser suspensa no caso de falta grave) e direito a uma aposentadoria especial.

Essas prerrogativas não concedem um privilégio à pessoa do juiz, mas, sim, pretendem dar ao cidadão a certeza de que será julgado por um magistrado capaz de resistir ao poder econômico e político, aos arreganhos das burocracias autoritárias ou às tentativas midiáticas de atemorizar e de influenciar a prestação jurisdicional. Tais cuidados partem do princípio de que os conflitos de interesses, algumas vezes entre iguais e outras opondo desiguais do ponto de vista social e econômico - mas sempre iguais como sujeitos de direitos individuais - são constitutivos da sociedade moderna e só podem ser resolvidos pacificamente pelo direito e por seus intérpretes legítimos.

Na Crítica à Filosofia do Direito de Hegel, certo Karl Marx, pensador hoje no ostracismo, dizia que "Na sociedade burguesa a contradição suprema se estabelece entre o homem real, ou seja, o indivíduo egoísta e o homem verdadeiro, ou seja, o cidadão "abstrato". O entrechoque entre o homem "real" - o indivíduo egoísta - e o homem verdadeiro - o cidadão "abstrato" - é mediado pelo conjunto de direitos produzidos historicamente pela luta social e política dos subalternos. Por isso, "a democracia não é a última forma da emancipação humana, mas a forma mais avançada da emancipação humana dentro dos limites da organização atual da sociedade". Marx, pensador infatigável da liberdade, escreveu ainda: "na democracia o princípio formal é ao mesmo tempo o principio material".

Por isso, o juiz só serve ao "povo" enquanto intérprete da lei e servo da hierarquia do sistema de prestação jurisdicional. Tanto os de cima quanto os de baixo devem obedecer aos trâmites e instâncias do processo legal. A democracia não sobrevive quando os procedimentos formais são substituídos pela opinião fulminante de manifestos que culminam na desmoralização recíproca das instâncias jurisdicionais e dos demais poderes republicanos.

As participações dos policiais, magistrados e promotores no bate-boca sobre a prisão de Daniel Dantas e a concessão dos dois habeas-corpus deixou muita gente de cabelo em pé. Algumas manifestações colidem frontalmente com o princípio liberal e democrático que garante ao cidadão, rico ou pobre, um julgamento fundado na argumentação racional das partes e na livre formação da convicção do intérprete da lei.

A incompreensão dos fundamentos de suas funções e prerrogativas por parte dos funcionários do Estado escancara as portas para a horda de justiceiros que pretendem violar as garantias individuais dos ricos em nome do desamparo da maioria pobre, esta diariamente submetida ao justiçamento praticado pelos esbirros do abuso. Trata-se de uma forma estranha e peculiar de se promover a igualdade entre os cidadãos: entregar todos, sem distinção de classe, raça ou gênero, à brutalidade e ao arbítrio dos beleguins. O socialismo dos tolos dá lugar ao socialismo dos tiras.

As relações promíscuas entre burocracias de Estado e a mídia colocam os cidadãos brasileiros diante da pior das incertezas: a absoluta imprecisão dos limites da legalidade. As garantias da publicidade do procedimento legal são uma defesa do cidadão acusado - e ainda inocente - contra os arcanos do poder. Veja o caro leitor que a transposição do contraditório para a mídia envolve inconvenientes. Ao recrutar a conivência de funcionários da justiça para "furar" os concorrentes, a empresa jornalística coloca em sério risco a sua reputação: em troca recebe suspeitas, ameaçadoras para o exercício da liberdade de informação, de aliciamento de seus profissionais pelos encalacrados em "supostas" malfeitorias. (Incluo "supostas" entre aspas em respeito aos textos jornalísticos que tratam de "supostos" criminosos, mesmo antes da condenação definitiva. Enquanto correm os inquéritos ou os processos, seria mais justo chamá-los, de "supostos" suspeitos.)

As ações de autoridades seduzidas pelos frêmitos e cintilações da "sociedade do espetáculo" açulam o imaginário da população que delira com o festival de detenções, com a prodigalidade na concessão de prisões temporárias, para, logo mais, esquecer tudo e se emocionar com o próximo capítulo da interminável novela "Chutando a Porta" (subtítulo "Desde Que Não Seja a Minha").

Imaginei - santa ingenuidade - que as batalhas do século XX, alem do avanço dos direitos sociais e econômicos, tivessem, finalmente, estendido os direitos civis e políticos, conquistas das "democracias burguesas", a todos os cidadãos. Mas talvez estejamos numa empreitada verdadeiramente subversiva, ainda que não revolucionária: a construção da República dos Mais Desiguais. Uma novidade política engendrada nos porões da inventividade contemporânea, regime em que as garantias republicanas recuam diante dos esgares da máquina movida pela "tirania das boas intenções". Um sistema em que bons meninos exibem sua retidão moral para praticar brutalidades em nome da justiça. O direito e a eticidade do Estado desaparecem no buraco negro do moralismo particularista e exibicionista.

Isto culmina, quase sempre, na extradição da lutas sociais e econômicas, constitutivas do capitalismo em qualquer de suas etapas, para além do território vigiado e protegido precariamente, repito, precariamente, pela evolução da ordem jurídica. Desterrar o conflito social para fora da esfera pública e colocá-lo à margem da ordem jurídica certamente fará irromper na sociedade de massas a verdadeira face da política: a oposição amigo/inimigo, uma oposição real irredutível, que não pode ser "superada", mas apenas pacificada provisoriamente, repito, provisoriamente, pelo veredicto da soberania popular, fonte do poder constitucional, cuja função sistêmica é manter os protagonistas do conflito na "irrealidade da vida cotidiana".

domingo, 13 de julho de 2008

Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade fala no WORD PRESS sobre a essência do mundo.

Sinceramente eu não sei aonde vamos parar. Uma sociedade angustiante, onde nos transformamos num número subjetivo sem valor e sem nexo. Um número apenas. Hoje é domingo. Daqui a pouco vou pra zona norte daqui. Conhecer as praias da zona norte. Aonde estou morando se divide em zona sul e zona norte mais é muito mais do que uma divisão geografica é mais amplo. De um lado os pobres, do outro lado os ricos. Uma sociedade assim parece caminhar mesmo para o holocausto. Como podemos ser felizes se ao nosso redor existe tanta lama, tanta miséria e tanta morte.

Por anos ajudei as pessoas a saírem das suas próprias mortes e buscarem uma vida nova. Ensinei as pessoas a se libertarem dos seus próprios recalques e caminharem em direção a um novo tempo. Mas não fui compreendido e muito menos aceito. Eu sei o motivo. Sou diferente do mundo, diferente do meio vivente. Mas os dias lúdicos estão voltando.

sábado, 12 de julho de 2008

Hamilton Rodrigo Araujo Freire de Andrade divaga no WORD PRESS como articulista veja o texto

Seria intensamente paradoxal de uma personalidade revolucionária iniciar um blog se defendendo. Quero aqui no wordpress falar de mim mesmo. Falar principalmente da minha vida. Em um momento alguem me disse que um dia uma revista de grande circulação publicaria uma materia que o tema seria: GÊNIO OU PSICOPATA? E que esta matéria íria estudar a minha personalidade. Não me considero gênio e pra tristeza daqueles que não gostam de mim também não sou nenhum psicopata. (risos)

Acredito que seja um deslumbrado pelo projeto que anseio e um frustrado por nunca ter conseguido ainda. Sou meio perdido nesta extratosfera de possibilidades que é a vida. Confesso que me sinto ora aqui e acolá mesmo perdido. Mas oportunamente me desejo novamente. Me desejo buscando de novo. Me desejo amando de novo.

Hoje é sábado de um dia quieto. Um dia que poderia ser mais intenso. Amava aqueles meus dias intensos. Aqueles dias ensinando, trocando, filosofando e colocando as pessoas pra fora de sí mesmo. Não consigo entender como podem me odiar. Apenas porque pagaram um mísero trocado e receberam algo que nunca haviam recebido antes, eis o fato de me perseguirem tanto. Pura carência, puro sentimento de inquietude por não ter ao lado novamente alguem disposto a colocarem eles pra fora, a deixarem a alma se aventurar. Uma balada é diferente. Vinho e cinema é diferente. Até uma aventura epidermal com um baseado não chega nem perto ao que fazíamos. Alma livre. Lembro-me com amor e ternura de Parnaíba. Como estará a Elizabete, a márgila que afetada por ser chamada de arrogante se libertou tanto, se mostrou tanto e a minha policial apaixonada. Só eu e ela sabemos como foram intensas as nossas trocas. Meus queridos enquanto me apredejam mesquinhamente eu desejo a vocês o amor e a sortes. Vocês venceram! Eu estou lutando para vencer também mas em breve dias lúdicos virão eu tenho certeza disso.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade alerta sobre: Pelo desrespeito à poesia revolucionária, os críticos receberam de presente um poema demolidor

Hino ao crítico
Da paixão de um cocheiro e de uma lavadeira
Tagarela, nasceu um rebento raquítico.
Filho não é bagulho, não se atira na lixeira.
A mãe chorou e o batizou : crítico.
O pai, recordando sua progenitura,
Vivia a contestar os maternais direitos.
Com tais boas maneiras e tal compostura
Defendia o menino do pendor à sarjeta.
Assim como o vigia cantava a cozinheira,
A mãe cantava, a lavar calça e calção.
Dela o garoto herdou o cheiro de sujeira
E a arte de penetrar fácil e sem sabão.
Quando cresceu, do tamanho de um bastão,
Sardas na cara como um prato de cogumelos,
Lançaram-no, com um leve golpe de joelho,
À rua, para tornar-se um cidadão.
Será preciso muito para ele sair da fralda?
Um pedaço de pano, calças e um embornal.
Com o nariz grácil como um vintém por lauda
Ele cheirou o céu afável do jornal.
E em certa propriedade um certo magnata
Ouviu uma batida suavíssima na aldrava,
E logo o crítico, da teta das palavras
Ordenhou as calças, o pão e uma gravata.
Já vestido e calçado, é fácil fazer pouco
Dos jogos rebuscados dos jovens que pesquisam,
E pensar: quanto a estes, ao menos, é preciso
Mordiscar-lhes de leve os tornozelos loucos.
Mas se infiltra na rede jornalística
Algo sobre a grandeza de Puchkin ou Dante,
Parece que apodrece ante a nossa vista
Um enorme lacaio, balofo e bajulante.
Quando, por fim, no jubileu do centenário,
Acordares em meio ao fumo funerário,
Verás brilhar na cigarreira - souvenir o
Seu nome em caixa alta, mais alvo do que um lírio.
Escritores há muitos. Juntem um milhar,
E ergamos em Nice um asilo para os críticos.
Vocês pensam que é mole viver e enxaguar
A nossa roupa branca nos artigos?

Vladimir Mayakovsky *

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade disserta sobre a necessidade de se viver intensamente

Temos que viver a vida intensamente em todos os seus detalhes. Sua dimensão profunda nos leva a essa reflexão. Será que aquele trabalhador do supermercado de Sobral imaginava que um doido do Judiciário coberto de prepotência iria atirar toda sua ira contra sua vida. Provavelmente ele tinha projetos, sonhos e muitas vontades ainda na vida.

E o menino filho do taxista morto pela covardia assassina da policia. E a Isabella Nardoni assassinada pelo ciúme imbecilizante da madrasta.

E eu ? Por enquanto vivinho da SILVA e pleno de saúde e amanhã?
O que me aguarda? Você sabe...

Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade descreve a musa do poeta


A musa do poeta

Achar-te foi o mais dificil
Vieste no momento certo
modificaste os meus hábitos
uma musa
uma ruptura absoluta
uma sensibilidade fatal
Dona da História
dona da minha história
mulher de sensações mil
permaneceste entre tempestades e gritos
Dona da minha história
Sou teu Homem
teu poeta!

Homenagem de Hamilton Rodrigo Araujo Freire de Andrade a poesia portuguesa

Não cultives a fraqueza

Vive o fraco na fraqueza
o bom na sua bondade
vive o firme na firmeza
lutando por liberdade.

Não cultives a fraqueza,
procura sempre ser forte,
que o homem que tem firmeza
não se rende nem à morte.

Educa a tua vontade
faz-te firme: em decisões,
que não terá liberdade
quem não fizer revoluções.

Se queres o mundo melhor
vem cá pôr a tua pedra,
quem da luta fica fora
neste jogo nunca medra.


Francisco Miguel Duarte,

Poeta popular nascido no Alentejo,

Operário sapateiro, filho de camponeses



Homenageando o centenário do seu nascimento.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Escrever pra que as pessoas me leiam


Meu sorriso... tão ingênuo... tudo mudou

Sorria com o coração... Belo momento das nossas existências. Quando o nosso sorriso é livre da perseguição do sistema, do medo do futuro, da insanidade da justiça, da corrida desenfreada. Queria sorrir como antes, mas agora mora em mim o peso de ser grande de está amarrado ao sistema. Preso ao modelo provinciano dos que vivem com medo de sonhar. Preso ao grito oprimido da vida. Quero ser livre as vezes acho que a minha alma rejeita este corpo. As vezes acho que meu espirito quer fugir que meus projetos não são pra esse mundo. Me sinto convidado a experimentar uma outra dimensão. A encontrar outros caminhos, a viver outros elementos. Minha alma não se acalma mais. Sinto falta deste sorriso... Sinto falta dos colos que recebia antes. Sinto falta do amor de antes e hoje minha alma anseia por liberdade. Este corpo me aprisiona porque não sorri como antes.

Análise de Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade sobre peça de teatro


Cartaz de uma belissima peça de teatro. Eis aqui o comentário sobre a mesma

Olha, não perca o espetáculo A Caminho de Casa. É impossivel passar imune a ele. Fui assisti-lo logo na semana de estréia em São Paulo e tudo que vi e ouvi ainda ecoa na minha alma. Não só porque o espetáculo em questão uni três emocionantes histórias que discutem a fé, mas também pelo do grupo que o realiza (Armazém) estar sempre unindo entretenimento e reflexão. E coloca reflexão nisso! Eu pelo menos estou sempre experimentando as sensações e sentimentos dos personagens elaborados. Há sempre uma identificação em algum espetáculo. E nesse não seria diferente. Assistir um espetáculo que discurti as oscilações entre a fé e o ceticismo é catarse na certa. A caminho de casa foi construída a partir de três tramas distintas que se por um único acontecimento: a explosão de um ônibus nos arredores de uma grande cidade. Ou seja, bastante atual. E não pense que o que é debatido na peça esteja longe de sua realidade. É um espetáculo sobre fé, mas não no sentido religioso, e sobre a intolerância do dia-a-dia, que também vai além da religião. Fala de conflitos internos, de extremismo de posições e pensamentos, intolerância e crença (ou falta dela) no em si mesmo, no mundo e no ser humano. Não perca! Pena que aqui NÃO CHEGA NUNCA BOAS PEÇAS. Que civilizaÇão!!!

terça-feira, 8 de julho de 2008

O poder das pequenas vitórias

As pequenas vitórias são aquelas que precisamos aprender a celebrar todos os dias. Quando não fizermos, com certeza ficamos dominados pelas pequenas derrotas.

Vivemos numa sociedade onde todo mundo só olha para aquilo que tem alto impacto. O que é importante explode na mídia. O resto não existe. Outro dia uma aluna minha estava toda entusiasmada porque ia viajar com os “Big Brothers”!?. Quem? Perguntei. “Os Big Brothers, respondeu ela, são dois daqueles rapazes que participaram do programa ”Big Brothers”, da Globo. “Um deles é aquele que...” – Está bom, não precisa explicar, pois não vou saber quem é mesmo, mas eu pensei que era uma nova banda de blues, chamada Blue Brothers! (pelo menos seriam músicos, cantores, artistas, algum efetivo valor dentro da arte. Mas, não. Ilusão, eram mesmo alguns “Big Brothers”, que foram despachados logo no inicio do programa).

Mas, vejam. Nada contra os infelizes (felizes) dos rapazes. O que chama a atenção é para a brutal carência de auto-estima de todos nós, versus a necessidade de buscarmos grandes êxitos, efeitos retumbantes e o esquecimento, a desvalorização total do poder das “pequenas vitórias”.

As pequenas vitórias são aquelas que conseguimos – em grande maioria, anonimamente. Vencermos uma preguiça diária, para colocarmos em ordem um arquivo de dados históricos da nossa empresa; realizarmos novas vendas, ainda que pequenas, para clientes novos, ampliando o campo de possibilidades do nosso empreendimento; despedirmos um parente inútil que carregamos nas costas por mais de dez anos; conseguirmos dizer eu amo você, para um filho ou uma pessoa querida, vencendo a vergonha interior de assumir isso; largar um emprego onde não havia mais satisfação alguma de felicidade nele; mudarmos de vida, de cidade, de relações; começarmos e terminarmos a leitura de um livro importante para nossa profissão, mas que era muito chato de ler; finalizar uma tese, um trabalho na escola; acabar com um vício.

As pequenas vitórias são aquelas que precisamos aprender a celebrar todos os dias, pois se não fizermos isso, com certeza ficaremos dominados pelas pequenas derrotas. Elas vão se agigantando na nossa mente e ficamos cada vez mais dependentes dos ídolos, dos símbolos de sucesso e status que nos cercam, para termos alguma idéia de que somos alguém.

A necessidade da idolatria, das constantes referencias ao empreendedorismo do Bill Gates, ao glamour do mundo de Caras, aos casamentos de negócios entre pessoas famosas, dessa “fofocada” toda de superficialidade e de exemplificações inatingíveis para a grande maioria dos mortais, só servem ao objetivo de anestesiar todos nós, e nos mantermos reféns e dependentes de um falso grande poder de sucesso mágico.

Inserido na mídia. Se você não foi ainda entrevistado pelo Jô?. Imagine, você não é ninguém, e nunca será! O poder das pequenas vitórias e a divulgação das pequenas vitórias é essencial para a elevação do seu nível de felicidade na vida. Tudo, absolutamente todo mundo, só consegue crescer dando os primeiros passos. Aprendemos a andar de bicicleta por nos expormos ao ambiente, cairmos, nos machucarmos, esquecermos, continuarmos tentando e vamos seguindo.

Ninguém cresce sozinho e ninguém chega lá!. Em canto algum, sem passar por uma imensidão de pequenas vitórias, pequenas derrotas, enfrentar grandes desafios e obstáculos. Mas, com certeza foi a sucessão de pequenas vitórias acumuladas que fizeram com que aquela pessoa superasse as grandes derrotas. Foi por seguir na construção da sua própria história e não na paralisia da admiração sedutora pelo outro, pelo famoso e pela fama do famoso, que construímos, todos os dias a vida no planeta terra.

Olhe para si próprio. Veja o quanto de uma série de vitórias você tem acumulado para chegar até onde chegou. Poderia ser melhor? Ótimo! Pense, o que você faria de novo na mesma situação passada se fosse vivê-la novamente. Aprendeu com isso. Ótimo! Esqueça as derrotas, as pequenas e grandes derrotas. Concentre-se na seqüência de vitórias. Nas que você teve, nas que poderia ter tido. Reúna toda a sua força ao lado de você mesmo e da sua própria experiência de vida. Olhe para o lado. Coloque foco sobre as pequenas vitórias de pessoas que você conhece. Gaste mais tempo aprendendo com as pequenas vitórias suas e dos outros, do que lendo, ouvindo e assistindo programas e conversas de idolatrias, que só servem para aumentar as contas bancárias e o poder dos próprios idolatrados.

sábado, 5 de julho de 2008

Dias lúdicos


Minha Mania

Corpo nu sobre uma cama fria,
Janela aberta o sol entrando...
Um novo dia em luz se anuncia...
Outra manhã longe de você minha mania...
Anseio agora com toda a minha força,
Que em rompante o meu quarto invadas
E, sucumbindo a um desejo urgente,
Teu cheiro espalhes em minha cama.
Quero teu cheiro em minha pele.
Teu gozo em meus pêlos e boca.
Quero te ver e te fazer louca.
Fazer-te minha mais uma vez.
Beijar-te por fora, sentir-te por dentro,
Deleitar-me com tuas quentes entranhas.
Possuir-te de formas estranhas.
Envolver-te como faria o vento.
Lamber-te nos mais doces recantos,
Sorver tua saliva ardente.
Banquetear-me de teu corpo quente,
Arrancar-te os suspiros do teu canto.
Deslizar minhas mãos por teu corpo,
Coxas, ancas, seios, cabelos.
Possuir a ti com todo o meu zelo.
Enlouquecer-te pouco a pouco.
Dançaríamos dança pregada por Baco
Dois corpos ardendo no calor mais intenso.
Paixão sem travas, paixão sem bom-senso.
Não sei onde estou, mas estou onde quero.
Tu postas de quatro qual fêmea no cio. Te cubro! Teu corpo me faz macho, dá-me nó...
Seja o mundo eterno ou que se transforme em pó...
De fato só sei que te quero. Em verdade, preciso.
De repente se cria um desejo insano
De beber do cálice entre tuas pernas.
Tua flor desabrocha em belezas internas.
Te farei levitar.... Espera, meu Anjo!
A língua passeia por pele e dobras.
Tão perto o perfume que tua flor exala.
Teu cheiro embriaga, minha razão se abala.
És a fêmea das fêmeas. És mulher de sobra.
Te viras e deitas teu corpo no meu
Acaricias e sugas meu membro em riste.
Tão bom quanto tua boca, só uma coisa existe:
Tua flor gulosa do orgasmo no apogeu.
Por fim te acomodas sobre meu púbis faminto.
Aponto o instrumento que desliza suave.
Já não mais consigo ouvir o canto da ave.
Só me sinto invadindo delicioso labirinto.
Púbis com púbis, os pêlos se cruzam
Teu rosto está lindo, os olhos cerrados.
Meu corpo clama por ser devorado.
E morde meu peito de forma animal
Eu quero gritar, e só faço gemer.
Teus quadris sinuosos hão de me enlouquecer.
Meu gozo está próximo, diria: fatal!
Te beijo profundo e tu tentas fugir.
Prendo teus lábios entre meus dentes.
"Não te afastes, anjo, pois tenho em mente..."
"grudado à tua boca aos céus subir!"
Tu me beijas de forma que nunca experimentei
Passagem comprada pro reino das nuvens
Provei de teu corpo do cheiro às penugens.
Te tenho, me tens. És rainha, sou rei!
No meio do encontro das bocas ensandecidas,
Um espasmo em teu sexo gatilho do prazer...
Grito abafado anuncia: Não há mais que fazer.
Teu gozo, meu gozo, nosso gozo. Vida!
Tu gemes baixinho bem perto do ouvido.
Teu cabelo cobre meu rosto, um véu sagrado
Teu suor é o banho de um novo batizado.
Ergues-te calma, a mais bela entre os humanos.
Teu rosto espelha meu olhar apaixonado.
Um último beijo e dormiremos, grudados.
Dormirei protegido... por meu anjo insano.
(Hamilton Andrade)

Justificativa: O poeta revolucionário também vive dias lúdicos. Pois em mim a carne dói e goza! .

sábado, 5 de abril de 2008

BELLA DE DEUS!!!


A hostilidade do mundo não merecia seu sorriso.
Olhando seu rostinho so consigo lembrar de tudo que a vida ia te ofertar nessa caminhada . O mundo não merecia tua leveza. Isabella o mundo que vivemos é cruel, de gente fria, desumana que é capaz de matar sem propósito.

Que ameaça você causava aos tenebrosos pensamentos modernos ?
O seu sorriso só revelava ternura, meiguice e sonhos.
Olhar nos seus olhos Isabella nos remete a certeza de uma criança de sonhos. Que desejava a ternura, que imaginava milhões de sensações para um dia de domingo.

Definitivamente Isabella o mundo não merecia teus olhos, não merecia teu sorriso e nem muito menos a sua magia. O mundo é doente demais para desfrutar da sua convivência.

Que você Isa de Deus more na mente idealista de cada homem que deseje um mundo novo. Que possamos transformar essa menina linda num simbolo pungente da luta das mentes do bem em busca de uma nova sociedade, mais ética, com mais Deus e mais terna.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Emanuela ...Saudades de você!

"Aprendi que... não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto."
→(Shakespeare)

domingo, 30 de março de 2008

Louco ???????

"Sua elocução pode-se não ser entendida por muitos, porém deve-se ser refletida por todos.
Ao invés de mesurar suas atitudes, repensar as conclusões.
Somos meros mortais, alquebrando às vezes para a vida, às vezes com sentimentos aguçados, às vezes flexuosos em algumas atitudes, mas não devemos ser meros gandavos em um mundo real, temos que ter audácia e coragem de narrar palavras que tendem-se calar perante ao medo de reações negativas.
Não adianta subpor palavras abaixo dos sentimentos, não adianta subornar o pensamento. Se certo ou errado, o futuro ainda é uma incógnita, é preciso arriscar , para se continuar verdadeiro com sua alma, mesmo sabendo que para alguns, porém não para todos,possa ser interpretado como “LOUCO”. Afinal, ainda vivemos em um mundo com represália social, o mesmo mundo que um dia fez de Albert Einstein o “louco” mais Gênio da HISTORIA."

Ser Feliz

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos seus próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem de ouvir um "não". É ter segurança para receber uma critica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa ...

quarta-feira, 26 de março de 2008

A alma do delta


Quem vai a parnaíba jamais esquece
a consciência infinita da sua gente
o carinho do seu povo
a emoção regada de fascínio e mistério.

Delta do Rio Parnaíba
Delta do Piauí.

Solo quente de gente envolvente
solo amável de gente decente
de gente que se aventura
de amazonas formosas e especiais.

Parnaíba
mora a canção

"uma voz que se canta
uma terra querida
gerações que se encantam

Parnáiba a cidade da cultura
Parnaíba a cidade da cultura

o movimento se inicia
os jovens pegam as bandeiras
e no meio da luta surge o sorriso

Parnaíba a cidade da cultura
Parnaíba a cidade da cultura

No meio do povo brota a esperança
de uma gente iluminada
que tem chama acesa no coração

Parnaíba a cidade da cultura
Parnaíba a cidade da cultura"

terça-feira, 25 de março de 2008

Lúcida esquizofrenia parte II

Ele não aceitava o materialismo hodierno
e nem se manifestava feliz no espiritual gótico
ele queria uma porção indefinida
um espaço inabitado e nesta luta fez amigos
amigos inesquecíveis.
Um desses amigos se chamava Gastão
ele era extremamente simpático usava um cabelo grande
parecia livre e criativo e dizia amar extremamente as pessoas e o mundo.
Gastão era o desejo de liberdade em pessoa mas era preso por uma algema muito mais forte.
Será que ele descobriu verdadeiramente qual é a sua algema? Será que ele entendeu a
lição do lúdico que revoluciona o mundo.

Ele conheceu a bela policial
o nome dela era Suerda
era linda. No seu rosto brilhava a paz e a alma feminina
de outro lado o púdico do mundo capitalista
ela queria estabilidade mas a sua alma queria aventura
ela se apaixonou por Gastão,
mas teve medo de não ser correspondida.

Na aventura do interior humano ele também conheceu Gustavo
homem de letras, posicionamentos fortes e inteligentes.
Gustavo estava acima dos outros contudo também era um lúcido esquizofrênico.
Vivia no mundo mas não aceitava. Amava o mundo mas queria outro.
Gustavo é um homem de paz, contudo seu interior também se prepara para uma guerra.
Será que Gustavo quer guerrear nas minhas trincheiras ?

Visitar o coração do homem o mais belo arcano que podemos receber
Qual o seu preço?
Quanto vale a sua história ?
Quanto vale você ?

Conheci nesta viagem a bela e linda ELIZA
ela é meiga. Outros falam que ela é selvagem e falsa.
Dela so percebi a meiguice. Uma maestria de sonho
a bela ELIZA tem um irmão que se chama Afonso apaixonado
pelo mundo dos animes. Visionário e inteligente Afonso é misterioso e não se envolve.
Sendo franco a bela Eliza é daquelas mulheres que são diamantes e se guardam
para a eternidade.

Tudo que falei trata-se apenas de sonhos e devaneios de um mundo costurada
na minha imaginação.

Amo vocês de verdade! Podem não me amar eu não ligo, mas continuo amando vocês povo
do delta.

sábado, 8 de março de 2008

Augusta de Deus

Esta expresso aqui minha prece silenciosa diante daquela que disse um dia: "ELE PARECE QUE SAIU DE DENTRO DE MIM"
No silencio da noite sinto sua falta falta do olhar manso da mão suave do sorriso iluminado.
Augusta Mulher de Deus O meu universo se rende aos seus encantos Augusta admirável abnegada Sacrificada Quando penso em Cristo Penso em Você Do seu, sempre seu...
Um dia nos encontraremos (ainda creio nisso)

Mulheres


não sei o seu nome
apenas sei que é ROSA
não sei a sua poesia
apenas sei que é ANA
não sei o seu encanto
apenas sei que é Mulher

Corações partidos e almas chagadas
mentes inquietas
atras da aurora surge a voz adocicada
do anjo-mãe
do anjo mulher

A minha alma reverencia as mulheres guerreiras
as mulheres astutas
as mulheres que fazem a minha vida extraordinária

Escuto a voz que vem de longe
das trincheiras das minhas origens
aqui comigo só existem mulheres valentes
que fazem da lágrima um altar
e que fazem do seu legado uma divindade.
(Rodrigo Andrade)

sexta-feira, 7 de março de 2008

lúcida esquizofrênia


Lúcida Esquizofrenia Por não conseguir mudar o mundo E não querer se render ao mundo, Ele criou... um mundo p`ra si. Ele se esconde nesse estranho mundo E vive sozinho no seu próprio mundo, Finge que acredita... que é melhor assim. Ele se refugia nesse estranho mundo E corre sozinho no seu próprio mundo, Engolindo o nó... tentando sorrir. O tempo não passa nesse estranho mundo É como num sonho de um sono profundo Não quer acordar... só esperar o fim. Ele é o Rei desse estranho mundo Ele é o Deus do seu próprio mundo Mesmo assim... Ele não é feliz. Ele é o Rei desse estranho mundo Ele é o Deus do seu próprio mundo Mas volta p`ro mundo... que um dia não quis.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Férias e muitos projetos

"Sou um tanto bem maior e não consigo sentir falta do que não me acrescenta, não consigo viver sem o que me completa"

"Sou como você me vê
Posso ser leve como uma brisa
ou forte como uma ventania,
depende de quando, e como você me vê passar"

Menos fatal, mas ainda real...

Nunca diga "te amo" se não te interessa. Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem. Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração. Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti. A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.(Mario Quintana)

quarta-feira, 5 de março de 2008

Hoje não tem poesia... tem vida real

Minha cabeça esta absolutamente cheia de alternativas. Milhares de coisas novas acontecendo o tempo inteiro. Mudanças. A única coisa que se passa em meu coração é o desejo de mudar. Estou incendiado com essa possibilidade. Afinal mudar não significa apenas trocar de perspectivas. Significa bem mais ousar uma vida diferente. Uma história diferente, uma continuidade diferente. Mudar significa dizer pro seu coração com carinho mesmo, menino você cresceu, precisa levantar a cabeça e tomar atitudes corajosas. Menino você não é mais o mesmo de ontem. A sua vida mudou, as pessoas mudaram. Precisa sair do imperialismo e da soberba e tomar atitudes concretas. Conhecer gente nova. Viver histórias novas, fazer coisas boas e conquistar o mundo.

Estou assim desacostumado, mas decidido. Decidido a enfrentar a minha história. Não sei quais serão as armas. Não sei qual será o passo determinante. Não sei QUAL SERÁ A HISTÓRIA. Não sei se serei feliz. Mas veja hoje conheci uma pessoa pequenina de tamanho que largou tudo, saiu de uma cidade bem longe e veio morar aqui. Caramba! Em busca de amor. Do sul para o nordeste em busca de um amor, abstrato, visionário e surreal. Corajosa. Foi um exemplo pra mim.

Preciso que uma pessoa que amo muito tome decisões e não apenas espere no comodismo, já me decepcionei as vezes. Guardava essa pessoa no extremo do meu coração. Aliás ainda guardo com o mesmo zelo mas sem a mesma confiança. Essa sensação de mudar também veio acompanhado de pessoas novas, carinhos novos. Não quero mais carinhos de plásticos, bobinhos e convencionais. Sinto a necessidade de uma história que me entenda, que entenda as minhas divagações, neuroses, perturbações, loucuras, devaneios. Minha explosão de "taradismo". Minhas horas de reflexão total. Estou sendo intimista mesmo. Olhando para a minha revolução pessoal. Olhando para dentro meu eu e dizendo que preciso mais do que nunca tomar atitudes. Ousar em buscar da felicidade. Partir e buscar o caminho. Quem sabe no Sul... Quem sabe bem distante... Do outro lado do Brasil. Quem sabe ousando muito mais do que acham e apostam que eu consiga. Escrevi tudo isso. Sem nenhuma preocupação culta e estética, ou qualquer coisa do gênero. Sem nenhuma intenção prática também. Apenas pra dizer pra mim mesmo que a hora do REVOLUCIONÁRIO DE VERDADE vai começar que a hora de construir a minha história vai se iniciar. Com lutas, mas não lutas utópicas. Lutas reais pra caramba. EU VOU... se você amor vier comigo eu te prometo o sol.'

_________________________________________
Não sei... se a vida é curta ou longa demais pra nós, Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita, Alegria que contagia, Lágrima que corre, Olhar que acaricia, Desejo que sacia, Amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, Mas que seja intensa, verdadeira, pura... Enquanto durar

sábado, 1 de março de 2008

A arte da guerra

Um general que só conhece a capacidade de suas tropas, mas não sabe a invulnerabilidade do inimigo, terá só metade das chances de vitória.

Um general que sabe que o inimigo pode ser derrotado, mas não sabe a inabilidade das suas próprias tropas, também terá só metade das chances de vitória.

Um general que sabe que o inimigo pode ser derrotado e que suas próprias tropas têm a capacidade para atacar, mas não sabe que as condições do terreno são inadequadas para a batalha, as suas chance de vitória estarão reduzidas pela metade.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Mídia, uma ditadura em discussão A revisão, suspensão de dispositivos, ou...

Mídia, uma ditadura em discussão A revisão, suspensão de dispositivos, ou...

A revisão, suspensão de dispositivos, ou revogação total da Lei de Imprensa, apesar de necessária, deve ser feita com uma discussão mais ampla sobre o respeito aos direitos de imagem e resposta, sobre as formas não só de assegurá-los, como de fazer a imprensa também os acatar. Hoje ela os desrespeita de forma ampla, geral e irrestrita, cotidianamente, prevalecendo-se da impunidade de que usufrui, já que, no caso da instituição imprensa, a Justiça se faz de cega mesmo.

Falo de direitos assegurados pela Constituição, impossível, portanto - ou deveria ser - de serem desrespeitados tão seguidamente no país. Ao se tratar de uma nova lei de imprensa, ou algo que a substitua como legislação na área, que se aproveite para regulamentar o Artigo 5, da Constituição de 1988, o item que esta trata da proteção "a honra e imagem das pessoas, assegurado direito a indenização por dano material ou moral e o direito de resposta, "proporcional ao agravo".

Em 20 anos de vigência da Constituição esta regulamentação nunca ocorreu e este mantra da mídia, de que os códigos civil e penal bastam para regular sua atividade encobre, na verdade, o seu propósito de não ter nenhuma regulamentação. Até porque, na seqüência - e já há postulações nesse sentido - vão querer revogar, também, qualquer legislação que estabeleça pena de prisão ou multas para crimes da mídia. É óbvio que isso visa coagir o Poder Judiciário.

Temos o código penal e civil, mas eles em relação à mídia são letra morta. Não resolvem questões do direito de resposta e nem da indenização por dano material e moral - pelo menos como os tribunais tratam demandas abertas com base neles hoje. A regulamentação deste dois direitos faz-se necessária para evitar que a simples revogação da Lei de Imprensa transforme em um costume o desrespeito a estes dois direitos, hoje já uma prática comum, cotidiana e absoluta.

A liberdade de informação não está em risco no Brasi, como sugere a campanha da mídia tendo como pretexto processos movidos por integrantes da Igreja Universal. Vamos distinguir: são processos que podem e devem ser resolvidos no âmbito do Judiciário e a decisão do Ministro Ayres Brito, do STF, ao suspender 20 dispositivos da Lei de Imprensa só comprova isso. Aliás, um dia depois da decisão do magistrado, descobriu-se que boa parte deles não têm como base a Lei de imprensa, mas outros dispositivos da legislação.

Repito, faz-se necessário um debate democrático sobre a estrita obediência por parte da imprensa ao texto constitucional. A imprensa não pode continuar a ignorar a presunção da inocência, os devidos processos legais, não pode se antecipar à conclusão destes. Não pode atingir a honra e imagem dos cidadãos alegando que foram denunciados ou processados e ficar por isso mesmo. A Constituição é clara, e as leis também - não há culpabilidade de uma pessoa quando da aceitação de uma denúncia contra ela - ela e todos tem o direito a presunção da inocência até serem julgadas.

A imprensa não é Polícia, nem Promotoria, muito menos Justiça. Não pode investigar, processar e julgar como faz, não pode alegar ser ou atender o "clamor popular" ou a "opinião publica". Pior, não pode dar páginas e páginas diárias contra uma pessoa massacrando-a, e remeter suas reclamações e esclarecimentos para um cantinho escondido e diminuto da seção de cartas dos veículos. A continuar assim, pior do que manter a Lei de Imprensa será estarmos consagrando uma ditadura, agora não militar, mas da mídia.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Confissão

Vou confessar a vocês que gostam de mim que estou triste. Minha leveza se perdeu. Quero sair desse estigma que as pessoas lançam sobre mim. Não sou um corrupto. Sou um sonhador que as vezes me atrapalho com as coisas. Me perco em minhas emoções. Queria dizer pro mundo que apenas quero a vida intensamente. Amo a vida e amo esse turbilhão que quero viver. O problema é que gente é muito dificil e eu acho que eu desistí.

Beijos na alma!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

apenas um pedaço de mim

Dei-me partido
a tantos amores inteiros
e despedidos,
a tantos romances chegados,
que hoje cato a solidão em mim
sem achá-la!
Tudo se foi.

Há um lindo sol na estrada
querendo beijar-me e dizer:
segue, achar-te-á a vida novos braços.

Recebo-me, pois, ajuntado,
e se amei e não fui amado,
foi porque algum pedaço de mim
nunca fora antes achado.

(amo e sou amado mas a veia do poeta as vezes precisa projetar a dor para escrever com mansidão.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A máscara

A MÁSCARA

Eu sei que há muito pranto na existência,
Dores que ferem corações de pedra,
E onde a vida borbulha e o sangue medra,
Aí existe a mágoa em sua essência.

No delírio, porém, da febre ardente
Da ventura fugaz e transitória
O peito rompe a capa tormentória
Para sorrindo palpitar contente.

Assim a turba inconsciente passa,
Muitos que esgotam do prazer a taça
Sentem no peito a dor indefinida.

E entre a mágoa que a másc'ra eterna apouca
A Humanidade ri-se e ri-se louca
No carnaval intérmino da vida.

Augusto dos anjos

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Apenas queria dizer mas você não deixou...

...
Faltou dizer a você
que a sua presença foi a sensação mais marcante que me recordo no momento. Sua leveza dizimou minhas resistências e fez minha densidade se transformar em caçador de diamantes para te descobrir.

"... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso."




segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

...

"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver..."
(Gabriel Garcia Marquez)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Vou ser feliz e acabou!!!

A minha postagem hoje é a saudade dessa infancia. Nessa fotinha eu tinha dois anos e as mãos que me seguram tinham uma expectativa enorme. Um desejo imenso da minha felicidade. Tenho a sensação real de que não importa aonde estou. Nem o que faço. Nem o que consegui ou perdí. Nem quem me ama ou quem me odeia. Vou ser feliz e acabou!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Hoje o dia amanhceu mais lindo

quando a manhã nasce
e o Sol se fortalece
a cada minuto;
ou quando o dia aos poucos
cresce e tinge o mar
com seu intenso brilho;
quando a tarde se faz você
ganhando intensos
belos e generosos contrastes;
e quando a Lua põe em teus olhos
a mais incrível e linda visão
de reflexos de luz amena e prateada...
sinto que você é todos os meus dias;
e quando entra em meu quarto
sorrindo, séria ou chorando;
e o ilumina de todas as cores;
e o aquece, e me deixa louco,
embevecido, perdido, mudo;
sinto que você não é nem está
apenas natureza em mim;
mas que é meu princípio,
meu meio e meu tudo !

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Vencer as opiniões contrárias...

A única coisa em que acredito é que precisamos ter capacidade de destruir as opiniões contrárias, baseados em argumentos ou, senão, deixar que as opiniões se expressem. Opinião que precisamos destruir na porrada é opinião que leva vantagem sobre nós. Não é possível destruir as opiniões na porrada e é isso precisamente que mata todo o desenvolvimento da inteligência...(Che guevara)

Mantenhas os pés no chão...

A humanidade só vai conseguir se erguer depois que aprender a aceitar que nada é vão e ouvir a vóz que lhe fala: "Matenha os pés no chão e sempre olhe a sua volta para perceber que nada é tão fácil e que as coisas não são assim tão simples, se você quer algum sentido para sua vida tem que lutar até o fim ou não vai encontrar".

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Vidas

Enquanto vago cambaleante e sem destino por ruas em preto e branco, apenas com a madrugada por companhia, a natureza da sociedade humana se insinua para meus olhos sem pudor. Em cada beco há um semelhante a me esperar com uma arma e uma ameaça. Em cada esquina há uma mulher metamorfoseada em objeto a tentar me vender um amor breve e efêmero. Imagens gigantes me ofertam sucesso e felicidade em troca do dinheiro que não tenho. Mendigos dormem encostados nas portas fechadas da salvação cristã. A bebida ajuda a enganar meus sentidos mas ainda não conseguiu roubar meu discernimento... ainda. Uma criança magra tenta colar seu coração despedaçado, sem colo de mãe nem proteção de pai. Eu tento acordar do pesadelo e descubro que talvez ele só me dê trégua quando eu conseguir dormir. A fumaça cria fantasmas que riem de mim. Uma câmera me vigia em cada esquina, mas ninguém me protege. Ninguém está seguro no Estado selvagem de igualdade para todos. Escuto música vindo de algum lugar onde pessoas dançam e riem alheias a isso tudo. Isso não faz parte do mundo delas, apesar de nossos mundos orbitarem ao redor do mesmo Sol. Arrancaram a flor que estava na boca da moça e colocaram uma faca em seu pescoço. A ela só resta rezar para que algum deus mouco não permita uma gravidez indesejada. A criança que nascerá dali não tem culpa do que aconteceu, não tem culpa do mal do mundo, não escolheu nascer, nem tampouco escolheu deixar de nascer. Ela, a criança que nascerá, não tem culpa por não conseguir colar seu coração e a pele rasgada de sua mãe. Ela não tem culpa, dizem, e obrigam a mãe a dar-lhe a “luz”. Talvez se não houvesse tanta luz, também não houvesse tanta cegueira. Um vulto me segue, mas estou quase chegando no meu lar, tão seguro por ter mais grades que uma penitenciária. Resta saber quem será mais rápido: minha mão abrindo todos os cadeados que me separam da crueldade nua do mundo real ou a lâmina do algoz que força essa realidade para dentro do meu coração anestesiado pelas imagens do mundo que me é vendido pela TV.

Dancem Macacos!

Veja o vídeo completo:
http://youtube.com/watch?v=7vb1DbOK-9Y


Há bilhões de galáxias no universo observável

E cada uma delas contém centenas de bilhões de estrelas
Em uma dessas galáxias
Orbitando uma dessas estrelas
Há um pequeno planeta azul
E este planeta é governado por um bando de macacos
Mas esses macacos não pensam em si mesmos como macacos
Eles nem sequer pensam em si mesmos como animais
De fato, eles adoram listar todas as coisas que eles pensam separá-los dos animais:
Polegares opositores
Autoconsciência
Eles usam palavras como Homo Erectus e Australopithecus
Você diz to-ma-te, eu digo to-ma-ti.
Eles são animais, certo?
Eles são macacos
Macacos com tecnologia de fibra ótica digital de alta velocidade
Mas ainda assim macacos
Quero dizer, eles são espertos, você tem que conceder isso
As pirâmides, os arranha-céus, os jatos, a Grande Muralha da China
Isto tudo é muito impressionante...
Para um bando de macacos

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

sinceramente

acho o mundo fascinante. Amo a diversidade plantada em cada pessoa e em cada grupo. Hoje quero olhar mais calmamente pela janela da minha alma. Olhar pro mundo me abrir para o conteúdo buliçoso e envolvente do misterio do ser humano.

Essas pessoas e esse mundo rodeado de impressões e marcas são o maior degrau do conhecimento de nós mesmos. Amar sem limites. Ousar sem limites e ser feliz também sem limites.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

uma mistura envolvente

Parece que o destino me presenteia com a história de volta
o romance de volta
o mistério inato na alma e mais que isso o dualismo determinado
o que me encanta é que amo intensamente
o amor tomou conta das minhas veias, dos meus olhares e do meu encanto.

Seus olhos são como um farol que me guia
seus caprichos como o grito do ditador que me silencia a alma
seus sonhos são legados que levarei comigo ao triunfo dos meus dias.

Mesmo sem te entender por completo, mesmo sem compreender as tuas faces, mesmo as vezes me sentindo pequeno diante da majestade da tua alma

eterno descobridor de diamantes que misteriosamente descobriu seu segundo diamante.

E agora qual será a trama da história?